ontem aconteceu algo na minha vida que me fez pensar: "Realmente, o amor não escolhe idades!!"
Mas esta frase não se limita ao velho brocardo de um homem de 60 se apaixonar por uma rapariga de 20 ou vice-versa. Esta frase diz-nos mais que isso, nesta frase está contida a frase: "O amor é vivido da mesma forma com 15 ou 33 anos!"
O amor faz-nos rir e chorar, traz-noz sentimentos de raiva e de compaixão, faz-nos subir e descer, faz-nos tocar e afastar, faz-nos viver e faz-nos morrer...
É engraçado, quando olhamos alguem que sofre de amor vemos uma pessoa simplesmente vunerável à merce do outro, ao sabor dos caprichos do outro, ao sabor das maldades e das alegrias.
A pessoa está ali com o coração apertado como se não conseguisse viver sem o outro, sem a pessoa, sem o sentimento! Mas a verdade é que conseguimos...
Ontem queria transmitir isso a uma pessoa... queria mostrar-lhe que a vida não é tão dificil assim, que o que não nos mata torna-nos mais fortes, que enquanto há vidam há esperança, mas acho que não consegui...
A pessoa estava tão envolta no seu sofrimento, estava tão embrenhada na sua solidão que não via esperança, que não tinha forças. Forças para reagir, forças para pensar, forças para viver...
Mas, não é isto que é a vida? Viver intensamente todas as alegrias e tristezas??? Bater no fundo, bem fundo e sofrer desmesuradamente para se erguer e alcançar a particula de felicidade que lá estava à espera? Para depois a inspirar, sentir, absorver até à sua ultima molécula, como se ela não fosse mais acabar!??!!?
Não é a vida senão um viver de emoções continuadas que se interligam num passo de valsa, ora para a frente, ora para trás e que nos embalam na melodia pautada pelas teclas de um piano que nos invadem a alma!??!
Quem vive intensamente tem o melhor e o pior de dois mundos... mas só poderá ser certamente feliz, pois a vida não é mais do que um conjunto de emoções e sentimentos. Quem vive intensamente os seus sentimentos e emoções, VIVE!
Se se tem medo de as viver, então não vive, então, apenas percorre o limbo infinito de uma vida efémera sem tocar nas feridas mas também sem tocar no cheiro, na luz, sem tocar na pele, sem tocar na musica, sem tocar... na Vida!
É assim que a vida é!
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