segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
Bom Ano Novo!
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
Podes chamar-me um anjo?
Nada parece completo
Continuo à procura
da melhor parte de mim!
Coloquei a mão na minha alma...
Encontrei o teu toque
Quando me acarinhavas
Como se fosse a ultima vez
Quando me abraçavas
Como se fosse para sempre
Quando me beijavas
Como se nunca mais me fosses ver
Quando me amavas
Como se não tivesses chão...e voavas
E se eu não tivesse mais tempo?
Mais tempo para estar aqui
Proteger-me-ias, seria a minha sombra?
Eras tudo o que eu procurava...
Hoje sinto que não pertenço a lado nenhum
O peso que tenho
Não me deixa caminhar
Quero encontrar o tempo
Para chegar a lado algum
Mas é uma longa estrada, para viajar
Para chegar ao Céu
Mas tenho de lá chegar
Podes chamar-me um anjo?
Que me abraçe como se fosse a ultima vez...
Ainda bem que te conheci...
12.11.2008
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
O que tentamos alcançar?
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
segunda-feira, 21 de julho de 2008
Há pessoas... (memórias)
quarta-feira, 9 de julho de 2008
Há pessoas...
segunda-feira, 16 de junho de 2008
Em baixo fogos trémulos nas tendas
quinta-feira, 5 de junho de 2008
"Estar com os Outros"
sexta-feira, 16 de maio de 2008
Big bottoms are good for health
Thursday 8 May 2008
quarta-feira, 14 de maio de 2008
Proíbido fumar e comer pastilhas?
Venho alertar para uma situação de veras grave que acontece em todos os restaurantes que optaram por ser não fumadores. NÃO EXISTE QUALQUER LOCAL ONDE OS VICIADOS EM PASTILHAS POSSAM DEITÁ-LAS FORA!!!!!!
Pois é amigos...uma pessoa que entre num restaurante a mascar uma bela pastilha não tem outro remédio senão levantar-se e ir à casa-de-banho ou ao caixote do lixo mais proximo para a deitar fora!
Esta situação é inadmissivel pois além de ser proibido fumar os clientes têm de se lembrar de deitar a pastilha fora antes de entrarem no restaurante, caso contrário quando são confrontados com a comidinha à mesa ficam a pensar: e agora, onde é que eu ponho a pastilha?
Acho que os donos dos restaurantes deviam pensar em inventar uma qualquer coisa como "pastilheiros" em substituição dos cinzeiros que antes existiam em cima das mesas.
Fica a nota...
segunda-feira, 12 de maio de 2008
quinta-feira, 8 de maio de 2008
O que sonharam hoje?
Uma analogia apropriada para a grandiosidade deste fenómeno era a incrível não aceitação, na Idade Média, de que a terra era redonda. O ponto de observação de Galileo dos outros planetas e suas luas ou as viagens de Colombo ou de outros exploradores através do oceano provaram efectivamente o contrário. As pessoas através da sua experiência quotidiana contrariavam a ideia de uma Terra esférica porque não tinham uma perspectiva de fora do sistema.
Do mesmo modo, os sonhos situam-se numa outra dimensão inteira de experiências, um mundo que ainda não foi explorado pela maioria das pessoas, onde uma fascinante esfera de actividade aguarda um inquérito e uma eventual colheita de uma maior satisfação em vigília pela vida. O desafio é novamente o mesmo - a experiência diária para a maioria das pessoas oferece pouca prova desta outra realidade, muito menos o valor possível da outra dimensão, desta experiência, a menos que se possa ter uma perspectiva apenas fora das 9h às 18h e um objectivo de natureza puramente científica do sistema.
As aptidões mentais relacionadas com os sonhos ou com as recordações ou com a interpretação de informações sobre temas como o significado de pesadelos e sonhos cognitivos nunca é um tema muito abordado e pouco valor damos aos sonhos ao longo das nossas vidas.
Por isso, não é invulgar que muitos adultos não se lembrem dos sonhos, e ainda mais raramente contemplem ou tentem definir a orientação ou a inspiração criativa escondida abaixo da superfície da sua consciência.
No fundo, ninguém nos disse ou mostrou como os sonhos podem ser extremamente práticos. Por exemplo, se o seu filho tem constantemente pesadelos ou sonha muitas vezes com algo identico isto pode significar que um problema o persegue, um medo. Por outro lado, os sonhos podem-nos ajudar a descobrir as nossas verdadeiras aptidões e vocações, é interessante tentarmos comparar os sonhos de um matemático ou de um filosofo, ou de um designer, ou de um poeta e veremos como o seu cerebro estará naturalmente vocacionado para um raciocinio lógico ou abstracto, colorido ou incolor, etc.
O resultado da tendência de desrespeitar/não validar os sonhos trouxe, em minha opinião, à sociedade actual concepções erradas sobre o valor dos sonhos que não só são cruciais para a actividade cerebral mas também representam uma conexão com o nosso verdadeiro Eu subconsciente e profundo. Este mundo para muitos artificial é indirectamente, ou mesmo directamente a fonte de inspiração para muitos dos nossos artistas, escultores, escritores, poetas, pintores, designers, etc.
Uma solução para um reequilíbrio e integração pessoal será cada um de nós perceber e começar a analisar de que forma os nossos sonhos pessoais a cada noite serão uma oferta directa, um meio para explorar e ganhar uma realidade interior única, bem como inegáveis experiências pessoais de profundo valor.
Além disso, há que pensar que a esmagadora dos sonhos podem ser aplicados de várias maneiras para melhorar a nossa vida, recordando Shakespeare "Tive uma visão extraordinária. Tive um sonho, que não há entendimento humano capaz de dizer que sonho foi. Não passará de um grande asno quem quiser explicar esse sonho. Parece-me que eu era... Não há quem seja capaz de dizer o que eu era. Parece-me que eu era... e parece-me que eu tinha... Só um bufão maltrapilho seria capaz de tentar explicar o que me pareceu que eu era. Não há olho de homem que tenha visto, nem orelha de homem que tenha ouvido, nem mãos de homem que tenham gostado, nem língua que haja concebido, nem coração que haja relatado o que foi o meu sonho. Vou pedir a Peter Quince que escreva uma balada a respeito desse sonho, que receberá o título de "O sonho de Bottom", por ser um sonho embotado, e a cantarei no
fim da peça, diante do duque. É possível, até, que, para deixá-la mais graciosa, eu a cante depois da morte de Tisbe."
Os sonhos podem realmente oferecer oportunidades de diversão, aventura, desejo cumprimento, criatividade, visão profunda de nós mesmos e do mundo, que podemos usar para criarmos tudo o que quiseremos como uma forma de exprimir os nossos sentimentos- e tudo isto sem qualquer custo!
O que sonharam hoje?
terça-feira, 29 de abril de 2008
Miragem
O seu semblante era sereno, descomprometido, mas numa segunda análise parecia habitar nos seus olhos a profundidade do espírito. Reparei também na sua boca e nos seus lábios. Eram bonitos e sorriam para mim.
De pé, à espera do elevador, tentava manter uma distância de segurança, mas aquela mulher parecia ter um íman que me inebriava a alma. Começou a olhar para mim, aos poucos, como se procurasse compreender os meus pensamentos. E eu sentia-me bem, aconchegado, que a conhecia de longa data. Começava a ser difícil resistir àquela valsa de olhares.
Depois de uma eternidade à espera do elevador, que no entanto não me pareceu uma eternidade, eis que as portas se abrem. Fiz-lhe a pergunta mais inteligente que se pode fazer a uma pessoa quando espera um ascensor no rés do chão, num prédio que não tem cave: “Vai subir?”. Respondeu-me que sim e pedia-me que marcasse para o 6.º andar. Ela para lá que eu ia. Era estranho, pois os andares eram únicos, com um só proprietário, e nunca a vira por ali. Poderia ser uma visita, uma cliente, uma familiar…Mas tinha um forte pressentimento que não seria nada disso…Cheirava-me a aparição, a estrela cadente, a uma luz que me encadeara o raciocínio. Via um anjo que se atravessara de rompante na minha vida. Agora comunicávamo-nos por leves toques que dávamos devido ao pequeno espaço a que estávamos confinados. Desejei que ficássemos ali presos durante horas, que me permitisse conhecê-la, conversar, abraçá-la…Todas estas sensações eram novas para mim, assaltava-me um sentimento de desejo muito forte, combinando o físico e o psicológico. Mas eu não a conhecia…Findámos o nosso breve percurso e saímos. Finalmente, ganhei coragem e perguntei-lhe quem era, o que queria…Porquê tamanhos olhares e porque é que os nossos momentos de silêncio foram tão preenchidos de pensamentos?!
Respondeu-me que sempre estivera em mim e que só agora nos havíamos encontrado.
Olhei para ela e só vi um verdadeiro anjo que acabara de esbarrar na minha condição de ser humano.
Tive vontade de lhe telefonar para que me debitasse a teoria de algum alemão ou japonês, daqueles sobredotados da ciência, e que me fizesse entender como tudo se passa dentro do nosso corpo humano, da nossa mente…
De um breve soslaio, reparo na mulher que me havia de novo feito sonhar num pequeno elevador. Jovem, confiante, lá vai ela, nada a abala. E, contudo, o seu semblante continua sereno, serenando o meu. Havia caído o sinal vermelho e saio do carro. Chamo-a e corro em sua direcção. Não a encontro...Perdi-a ao dobrar da esquina, na lomba da curva. Ela existe, quem é? Terei sonhado? Ninguém consegue desaparecer tão rapidamente.
Aquele lenço foi um sinal para mim...aquela mulher existia, ainda que num plano abstracto, ainda que num horizonte longínquo. Só tinha agora que a encontrar e conquistá-la. "
Vinicius de Moraes
quarta-feira, 23 de abril de 2008
Subir ao Everest...
Alguem um dia me disse o seguinte:
"Para chegarmos ao topo do mundo necessitamos de várias coisas, entre elas:
-coragem
-atitude
-vontade
-horizontes
Mas acima de tudo é preciso coração. Um coração capaz de contemplar o que de mais belo existe...E é belo porque te transcende o entendimento, transcende os meus padrões de beleza, ultrapassa as nossas barreiras do imaginário...
Uma das coisas que admiro em ti é a preserverança...estás convencida que mesmo com o baú aparentemente aberto ainda não viste tudo...ainda existe mais por descobrir...
Pessoalmente, acho que tens razão...E que vale a pena escavar e escavar!
Mas também não tenho dúvida de que para amar o Mundo e os outros é necessário um enorme coração...E isso foi algo com que foste agraciada...um coração...
Espero um dia ver-te no topo do Mundo!"
Pois, realmente nós somos diferentes para cada pessoa e cada pessoa nos vê à sua maneira...
Para uns podemos ser maus, para outros podemos ser bons, para outros podemos ser carinhosos, para outros podemos ser brutos, para outros podemos ser alegres, para outros podemos ser melancolicos...etc.
Sim, é verdade, eu posso ser tudo isso e muito mais. Cada pessoa tem uma grande versatilidade para ser aquilo que se lhe proporciona ser, em cada momento da sua vida.
Mas sim, existem traços caracteristicos de cada pessoa e talvez exista um padrão comportamental de cada sexo... Já leram aquele livro "os Homens são de Marte e as Mulheres são de Venús"? Pois se não, nunca é tarde para nos compreendermos melhor, a nós e aos outros (outros, leia-se "Homens", no meu caso!) Aliás irei fazer um post sobre este livro...
Mas para quem, um dia, me disse as palavras acima, agradeço por me ver de uma forma tão graciosa e me ter feito sentir uma melhor pessoa, uma pessoa especial. Espero conseguir também fazê-lo a todas as pessoas que me rodeiam para que todos possamos viver uma vida especial num Mundo especial...
Façam a vossa "Bucket List"!!!
segunda-feira, 21 de abril de 2008
Nunca é tarde...
Chamou-me à realidade, que eu já sabia existir, mas que me recusava aceitar, que nunca é tarde para vivermos os nossos sonhos. Isto pode parecer demasiado idealista mas era assim que deveria ser...
Vivemos a vida demasiado embrenhados no dia a dia, na monotonia do que é conseguir ganhar dinheiro para ter uma vida melhor e esquece-mo-nos de tudo o resto... Sentimentos, emoções, valores, principios...
Como seria se escolhessemos como queriamos que fosse a nossa vida? Certamente, eu não estaria neste momento a trabalhar, não teria despesas para pagar, não teria horários para cumprir.
Se calhar eu estaria num qualquer país a usufruir de magnificas paisagens, com os meus amigos, com novos amigos, se calhar estaria a ajudar alguém que precisaria de apoio, de colo, de conforto, se calhar estaria a saltar de um avião e flutuar com um pára-quedas nas ondas do vento como se pudesse voar...
Um dia conheci uma pessoa que não se contentava com a vida tal e qual como ela é. Que queria desbravar o mundo em busca de algo que desconhecia, que não conseguia viver apenas neste pequeno quadradinho que é a nossa vida mas que tinha uma visão muito mais global do que é estar vivo. Acho que seria assim que a maioria das pessoas quereria viver. Quereria vaguear pelo mundo a descobrir o desconhecido, a experiênciar tudo e todos, a absorver todos os cheiros, a sentir todos os sabores a ver todas as cores, a tactear todas as sensações...
No entanto, essa pessoa cometia um erro, um não, dois!
Nós somos demasiado pequenos para conseguir abarcar todo o mundo. É mais ou menos aquela imagem de ver-mos o nosso planeta de fora e ele ser constituido de tantos pontinhos que nem os conseguimos diferenciar. Eles estão lá todos, mas estão todos tão interligados e são todos tão infimos que acabam por não existir sozinhos mas como um todo, e é assim que conseguimos absorver as imagens que nos são transmitidas pela televisão, um conjunto de pixeis fazem uma imagem...
Quanto a este ponto, apenas tenho a dizer que se deveria traçar caminhos para as nossas vidas. Que nos é impossivel absorver tudo e todos e que temos de ver o que será mais importante para nós quando formos velhinhos...não nos acomodarmos, é certo, mas traçarmos as nossas prioridades...
O segundo erro é de não direccionar esta visão global para ajudar o mundo. Esta visão seria bem mais util se fosse utilizada para o altruísmo que nos faz sentir tão bem, como se a ajuda ao próximo fizesse parte da condição humana, como se, sem ela, nós não fossemos Humanos...
Pois, e se derrepente a nossa vida fosse terminar sem mais?... e se derrepente não tivessemos mais hipoteses de mudar? Aí quereriamos mudar?
Eu de certeza que quereria e de certeza que aí veria que mudar seria algo com o qual eu não poderia viver...
Nós achamos sempre que a mudança é algo que temos de fazer..tal qual aquelas resoluções de ano novo. A partir do ano novo vou deixar de fumar, vou gastar menos dinheiro, vou fazer dieta, vou blá, blá blá... Mas um dia não vai haver passagem de ano, um dia não vai haver data marcada, um dia não teremos mais dias...
E que tal, como no filme "Bucket List" fazermos uma listinha das coisas mais importantes para nós, das coisas que gostariamos de fazer na vida?
Acho que seria uma excelente ideia!!!
Se calhar não chegariamos ao fim da vida a pensar que havia tantas coisas para fazer que não foram feitas.
E se as fizermos a dois? Com a pessoa de quem gostamos e partilharmos todos os sabores e dissabores que a caminhada a que nos propomos nos trará?
Vou pensar na minha lista...
quinta-feira, 6 de março de 2008
A mão dela tocou-lhe no ombro
A dele envolveu a esguia cintura
que há muito o pedia.
O arrepio estava instalado.
Quando os rostos se tocaram
Perdeu-se o pensar,
Ganhou-se o sentir,
A vontade de continuar,
O desejo de nunca parar.
Foram só alguns instantes,
Não era preciso mais,
Não era preciso mais.
Nenhum se apercebeu...
estavam rendidos.
Os olhos entrecruzaram-se
a medo...
Os rostos roçaram de novo.
Os olhares encontraram-se,
Com terror.
Os corpos tremiam
o coração parou.
Se morre-se, ela morria feliz.
nenhum queria parar,
Aquele era o mundo deles.
mais uma vez e outra
os olhos se fixaram,
a intimidade, alojou-se nos dois corpos,
Que agora imunes ao mal,
continuavam
Insinuantemente colados!
Quando ela abriu os olhos
Regressou à infeliz realidade,
eram apenas momentos
de eterna felicidade!
22.05.1998
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
Mas esta frase não se limita ao velho brocardo de um homem de 60 se apaixonar por uma rapariga de 20 ou vice-versa. Esta frase diz-nos mais que isso, nesta frase está contida a frase: "O amor é vivido da mesma forma com 15 ou 33 anos!"
O amor faz-nos rir e chorar, traz-noz sentimentos de raiva e de compaixão, faz-nos subir e descer, faz-nos tocar e afastar, faz-nos viver e faz-nos morrer...
É engraçado, quando olhamos alguem que sofre de amor vemos uma pessoa simplesmente vunerável à merce do outro, ao sabor dos caprichos do outro, ao sabor das maldades e das alegrias.
A pessoa está ali com o coração apertado como se não conseguisse viver sem o outro, sem a pessoa, sem o sentimento! Mas a verdade é que conseguimos...
Ontem queria transmitir isso a uma pessoa... queria mostrar-lhe que a vida não é tão dificil assim, que o que não nos mata torna-nos mais fortes, que enquanto há vidam há esperança, mas acho que não consegui...
A pessoa estava tão envolta no seu sofrimento, estava tão embrenhada na sua solidão que não via esperança, que não tinha forças. Forças para reagir, forças para pensar, forças para viver...
Mas, não é isto que é a vida? Viver intensamente todas as alegrias e tristezas??? Bater no fundo, bem fundo e sofrer desmesuradamente para se erguer e alcançar a particula de felicidade que lá estava à espera? Para depois a inspirar, sentir, absorver até à sua ultima molécula, como se ela não fosse mais acabar!??!!?
Não é a vida senão um viver de emoções continuadas que se interligam num passo de valsa, ora para a frente, ora para trás e que nos embalam na melodia pautada pelas teclas de um piano que nos invadem a alma!??!
Quem vive intensamente tem o melhor e o pior de dois mundos... mas só poderá ser certamente feliz, pois a vida não é mais do que um conjunto de emoções e sentimentos. Quem vive intensamente os seus sentimentos e emoções, VIVE!
Se se tem medo de as viver, então não vive, então, apenas percorre o limbo infinito de uma vida efémera sem tocar nas feridas mas também sem tocar no cheiro, na luz, sem tocar na pele, sem tocar na musica, sem tocar... na Vida!
É assim que a vida é!
Perdidos e achados - Apelo
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008
Fui passear olhando o mar...
Às vezes um banco plantado à beira mar pode mostrar tanta coisa... ou esconder coisas que se sente mas não se pode mostrar, ou demonstrar.
Às vezes num banco plantado à beira mar pode-se voar, voar sem ter limites, voar sozinha, voar acompanhada, voar até às estrelas e não mais querer voltar.
O mar estava revolto mas também o estavam os meus pensamentos ora voavam, ora baixavam à terra e ficavam impregnados de pré-conceitos e decisões práticas que seriam necessárias tomar caso quizesse voltar a voar...
Voar como e porquê?
Porque quero eu voar agora? E logo agora?
sábado, 19 de janeiro de 2008
de um horizonte de sombras nocturnas,
No seu circulo temivel de magia,
sexta-feira, 18 de janeiro de 2008
Gotas de Chuva
Lágrimas que escorrem vazias
Por entre os poros abertos
Da textura amarga
Do desenrolar das vidas...
Mas,
Ninguem as vê!
Se eu pudesse chorar...
Sem ter receio
Choraria lágrimas vindas dos olhos,
Mas rolariam gotas de vidro geladas...
Queria apenas que as lágrimas caíssem
Que dançassem na minha face
Que sem rodeios se despedissem
Que deslizassem no meu pescoço
e com elas levassem a acrimónia
Carregada pelas gotas de chuva
que caem no chão das nossas vidas...
Se ao menos alguem recolhesse as minhas lágrimas
E pintasse o céu,
Se ao menos alguem secasse as minhas lágrimas
E transformasse em gotas de cristal...
Mas,
Quando as lágrimas correm devagar
ou param no meio do rosto
Ninguem vê... e tento secá-las!
Não consigo impedir que elas corram,
Tenho medo mas não quero pará-las
Queria apenas que elas caíssem
Mas caem devagar...
Então, faltam palavras e sobram lágrimas.
São lágrimas de chuva
Que caem para partilhar
O segredo das nuvens
Que invadem a aurora.
terça-feira, 15 de janeiro de 2008
segunda-feira, 14 de janeiro de 2008
A sad day...
- What´s that in your eyes?
He touched me. Yes, I was crying!
For many time I've tried, but now I'm too tired to wait.
No reason why, just need to cry...
And than he said:
- I'm sorry I asked.
He kissed me and took this pain of my chest.
Each tear that fell down vanished in the ground...
No need to dry. Just need to cry!!!
domingo, 13 de janeiro de 2008
Por entre passos que não dei
Formas que não criei...
Caminho parada na confusão.
transpareço na luz do dia,
Por entre raios que não vejo.
Luz irradiante que temo,
Caminho parada na fantasia.
Cores escuras que não quero,
Vivencias duras, desespero...
Por entre dunas
Que subo e desço
Quebro o amor
Enraiveço!!!
Gritos calados tentam sair
Beijos molhados
me tentam despir
Olhos fechados tentam abrir...
Quebra-se o silêncio
Num olhar fatal
Solta-se a raiva
Num murmurio letal
Gestos falados
me têm calada,
Caminho parada
de olhos fechados...
27.09.1999
sábado, 5 de janeiro de 2008
Um dia de chuva!
Depois sim, enfim em casa para pensar...pensar...pensar... Em que pensam as Popotas?
Pensam nos seus afazeres, pensam na sua familia, pensam nas melhores formas de organizar as suas vidas, pensam nas suas emoções...
Emoções, sentimentos...muitos acham balelas, eu acho simplesmente que são o motor do mundo, a força impulsionadora de tudo e de todos.. Daí que seja importante que todos pensem neles (nas emoções, nos sentimentos), que todos procurem entende-los, interpretá-los, decifrá-los e conhecê-los o melhor que consigam, para que possamos viver a nossa vida com a maior coerencia possivel e sempre, sempre fiel aos nossos sentimentos...
Num dia de chuva p0odemos sentir nostalgia, sim, é um sentimento tipico de um dia de chuva, mas se tivermos as coisas certas, a pessoa certa, o contexto ideal, podemos transformar a nostalgia em romantismo e aproveitar tudo o que um dia de chuva nos dá! Pensem, simplemente nos dias de chuva e de todas as recordações que eles vos trazem e aproveitem para lavar a "alma" na chuva que cai lá fora e rejuvenescer...