segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

ontem aconteceu algo na minha vida que me fez pensar: "Realmente, o amor não escolhe idades!!"
Mas esta frase não se limita ao velho brocardo de um homem de 60 se apaixonar por uma rapariga de 20 ou vice-versa. Esta frase diz-nos mais que isso, nesta frase está contida a frase: "O amor é vivido da mesma forma com 15 ou 33 anos!"
O amor faz-nos rir e chorar, traz-noz sentimentos de raiva e de compaixão, faz-nos subir e descer, faz-nos tocar e afastar, faz-nos viver e faz-nos morrer...
É engraçado, quando olhamos alguem que sofre de amor vemos uma pessoa simplesmente vunerável à merce do outro, ao sabor dos caprichos do outro, ao sabor das maldades e das alegrias.
A pessoa está ali com o coração apertado como se não conseguisse viver sem o outro, sem a pessoa, sem o sentimento! Mas a verdade é que conseguimos...
Ontem queria transmitir isso a uma pessoa... queria mostrar-lhe que a vida não é tão dificil assim, que o que não nos mata torna-nos mais fortes, que enquanto há vidam há esperança, mas acho que não consegui...
A pessoa estava tão envolta no seu sofrimento, estava tão embrenhada na sua solidão que não via esperança, que não tinha forças. Forças para reagir, forças para pensar, forças para viver...
Mas, não é isto que é a vida? Viver intensamente todas as alegrias e tristezas??? Bater no fundo, bem fundo e sofrer desmesuradamente para se erguer e alcançar a particula de felicidade que lá estava à espera? Para depois a inspirar, sentir, absorver até à sua ultima molécula, como se ela não fosse mais acabar!??!!?
Não é a vida senão um viver de emoções continuadas que se interligam num passo de valsa, ora para a frente, ora para trás e que nos embalam na melodia pautada pelas teclas de um piano que nos invadem a alma!??!
Quem vive intensamente tem o melhor e o pior de dois mundos... mas só poderá ser certamente feliz, pois a vida não é mais do que um conjunto de emoções e sentimentos. Quem vive intensamente os seus sentimentos e emoções, VIVE!
Se se tem medo de as viver, então não vive, então, apenas percorre o limbo infinito de uma vida efémera sem tocar nas feridas mas também sem tocar no cheiro, na luz, sem tocar na pele, sem tocar na musica, sem tocar... na Vida!
É assim que a vida é!

Perdidos e achados - Apelo


Já alguma vez se sentiram perdidos na vossa propria vida? Não acham estranho a frase: "Estou perdido na vida!"

Sempre achei esta frase um pouco estranha, a nossa vida não é um conjunto de decisões que tomamos ao longo dos anos da nossa existência?

Pois é, mas hoje sinto-me perdida na minha própria vida!

Estou perdida nocaminho que eu propria tracei e escolhi...

Estou perdida no meu corpo...

Estou perdida na minha mente...

Confesso que procurei na minha mente mas ela é tão infinita e profunda, que tive medo!

Procurei no meu corpo, em cada dedo, em cada osso, em cada curva, em cada orgão mas ele é tão complexo que não consegui encontrar-me...

Procurei no caminho que escolhi. Podia ser que me tivesse lembrado de deixar cair grãos de areia para depois o tomar de volta, mas acho que deixei cair migalhas e os passarinhos comeram...

Procurei na minha vida, dei voltas e voltas para trás e para a frente, como se tivesse a rebobinar uma cassete VHS, mas não descobri em que altura me perdi!

Se ao menos eu tivesse um GPS, poderia escrever "Popota" e ele diria: "Vire à esquerda, vire à direita, a 500m" e... Voilá, encontraria a Popota, mas não tenho!!! Acho que ainda não aderi a essas tecnologias...

E sem o GPS o que faço????

Bem, pus-me a caminho... caminhei, caminhei, caminhei e não me encontrei! Estava preparada para fazer como os "gajos" que têm sempre problemas em mostrar que estão perdidos e em perguntar a alguem o caminho para... qualquer lado! Acho que são demasiado orgulhosos para mostrar que estão perdidos, enfim...

Continuei por mim a procurar, mas continuei sem me encontrar...

Bem, resolvi ser uma rapariga à seria e perguntar se alguem tinha visto a Popota. Comecei por perguntar aos meus pais, ao meu mano, aos meus amigos, mas todos a VIAM à sua frente...estranho estado este, todas a veêm menos eu?!?!?!?

Continuei sem me encontrar...

Como é possivel? No Natal havia tantas por aí, de todos os tamanhos e feitios, grandes, pequenas, gordas, eram livros, a Popota até aparecia na televisão!!

Será que foi aí que me perdi? Com tantas Popotas à minha volta, será que foi no Natal?!?!?

Pois é, perdi-me...

E agora??? Alguém viu a Popota?

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Fui passear olhando o mar...




Fui passear olhando o mar...
Às vezes um banco plantado à beira mar pode mostrar tanta coisa... ou esconder coisas que se sente mas não se pode mostrar, ou demonstrar.
Às vezes num banco plantado à beira mar pode-se voar, voar sem ter limites, voar sozinha, voar acompanhada, voar até às estrelas e não mais querer voltar.
O mar estava revolto mas também o estavam os meus pensamentos ora voavam, ora baixavam à terra e ficavam impregnados de pré-conceitos e decisões práticas que seriam necessárias tomar caso quizesse voltar a voar...
Voar como e porquê?
Porque quero eu voar agora? E logo agora?
E se o turbilhão de vento for mais forte? E se as asas partirem? E se... tantos se's...
Eu, que olhava os grãos de areia para construir castelos, agora olho as estrelas para construir galáxias... mas é mais dificil chegar às estrelas, estão tão altas!!!!!
Então voo por cima do mar só para sentir os salpicos das ondas que invadem a minha alma com o cheiro a sal, mas não me chega...quero subir, subir, subir...
A lua cai e toca no mar, será que ela me pode tocar? E as estrelas? Será que me podem iluminar? E os salpicos das ondas será que me podem molhar? E os grãos de areia será que me podem subterrar?
A marezia começou a pairou no ar e o frio começou a sentir-se, mas eu estava quente e não senti frio...